St. Barth
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Saint-Barthélemy (ou St. Barth, como a ilha caribenha ficou conhecida mundo afora) é hoje o playground de celebs e fashionistas que querem se distanciar dos flashes, circular dia e noite sem guarda-costas a tiracolo e relaxar em clima low profile, mas sem abrir mão de um serviço cinco estrelas. Marc Jacobs costuma exibir por lá seus músculos sob o sol; os biliardários russos Dasha Zhukova e Roman Abramovich promovem festas para poucos e bons em sua villa que têm Beyoncé como atração musical; e o superfotógrafo Patrick Demarchelier faz da ilha seu estúdio a céu aberto – desde os anos 70, ele é um dos principais embaixadores do lugar.
Aproveitando a deliciosa sensação de se tornarem praticamente invisíveis durante o dolce far niente em St. Barth, os integrantes desse elenco “Oscar meets Paris Fashion Week meets Grammy” protagonizam cenas que dificilmente aconteceriam em outras partes do mundo: na noite do réveillon, Paul McCartney se sentiu tão à vontade na festa do hotel Taiwana, que lá pelas tantas pegou o microfone para cantar – em tempos de Instagram, ninguém consegue ficar tão invisível assim: o jornalista jetsetter Derek Blasberg também estava entre os convidados e postou uma foto da inesperada canja na rede social.
Com 22 praias de tirar o fôlego (não deixe de conhecer a reservada Gouverneur, batizada pelos locais de Abramobeach, por abrigar a estonteante villa de Abramovich) e boas novidades a cada temporada, St. Barth precisa ser desvendada de carro (alugar um Mini conversível já na chegada ao aeroporto é ótima pedida) e sem pressa, em especial entre dezembro e abril, meses mais movimentados por lá. Além da beleza natural, está entre seus principais atrativos a sensação de segurança total: a taxa de criminalidade na ilha é praticamente zero, índice raríssimo no Caribe. Acredite: você pode deixar a porta do carro destrancada e jamais será incomodada por ambulantes ou vendedores de souvenir. Tudo isso é possível graças à vigilância cerrada, quase radical, de seus 8.000 moradores – uma curiosidade: depois de uma imigração em massa nos últimos anos, os portugueses já representam quase um terço da população, e hoje já se fala nossa língua nos hotéis, restaurantes e lojas de St. Barth. “Too much development will kill development”, me disse Nils Dufau, presidente do comitê de turismo do lugar, que foi território sueco entre 1785 e 1878, quando voltou ao domínio francês. Até hoje, não é permitida a construção de prédios altos, resorts com centenas de quartos, muito menos shopping centers na ilha. Locais e frequentadores da alta estação raramente têm atritos, já que as regras em St. Barths são muito claras. Exemplo: para chegar até lá, mesmo quem tem um jatinho para chamar de seu precisa estacioná-lo na vizinha St. Martin e pegar um voo comercial ou reservar uma das aeronaves que fazem voos charters – a viagem dura apenas dez minutos e tem pouso emocionante, em uma das menores pistas do mundo, à beira-mar.
Das lojas ao menu dos restaurantes, St. Barth tem clima 100% europeu. A moeda local é o euro, e grifes como Cartier, Hermès e Louis Vuitton marcam presença nos predinhos comerciais de Gustavia, a capital da ilha – a região não passa de um charmoso centrinho, uma espécie de Rua das Pedras de Búzios em versão deluxe, com direito a píer e calçadão. Nos restôs, as cartas de vinho ostentam excelentes rótulos, a preços mais baixos que os praticados nas mesas parisienses, já que os impostos são menores na ilha. Em resumo: St. Barth é uma França sem désolé, grève ou manifestation, cercada pelo mar do Caribe – um lugar lotado de bons profissionais que se cansaram do Velho Mundo e partiram em busca de uma vida mais relax à beira-mar.
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